sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Arnaldo Antunes no Inhotim! Eba!!!!

"Eu vi a lua na cacunda do cometa
Vi a zabumba e o fole a zabumbá
Eu vi o raio quando o céu todo corisca
E o triângulo engulindo faiscá
Vi a galáctea branca na galáctea preta
Eu vi o dia e a noite se encontrá"


Macumba ou não, a coisa do Antunes é da boa! Neste domigo, dia 11, às 15h, Arnaldo, o Antunes, fará o show de encerramento do projeto Inhotim em Cena 2011.  Vou lá, pois, certamente será um evento muito interessante. O cara é bom, com músicas inteligentes e um timbre de voz prá lá de diferente.  E o mais interessante disso tudo é que será realizado no maior Centro de Artes a céu aberto da América Latina.

Arnaldo Antunes irá apresentar o projeto Ao Vivo Lá em Casa, DVD gravado na residência do artista na comemoração de seus 50 anos. No repertório estão canções como "Invejoso", "Envelhecer", "Meu Coração" e "Sua Menina", do álbum "Iê Iê Iê"; "Pra Aquietar", de Luiz Melodia e "Vou Festejar" de Jorge Aragão, Noeci Dias e Dida; além de "Americana" e "Consumado".


Acho que vai ser muito bacana, uma coisa da boa!Show do Antunes

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Gaudí: o arquiteto, o bar e uma macumba espanhola. Ops! Tem macumba na Espanha?

Antoní Gaudí foi um arquiteto catalão, um dos símbolos da cidade de Barcelona, onde se educou e passou grande parte da vida. Trata-se de um arquiteto que apresentou novas concepções plásticas ligado ao modernismo catalão, uma espécie de variante local da Art Noveau.

No entanto, aqui, o nosso Gaudí é um pouco mais malandrinho. Trata-se de um bar. Um belo bar, diga-se de passagem; um legítimo bar de tapas. Os famosos petiscos espanhóis começam a ser servidos logo no início da noite, a um preço único por pessoa (ontem estava a R$ 25,00). O chef Frederico Rodrigues, que passou quase dois anos em Barcelona estudando a culinária local, foi o responsável pela elaboração do cardápio. Mas eu não conheci  o "cara".


Entre as cerca de 20 opções de tapas quentes e frias, as mais pedidas são os calamaris (anéis de lula fritos) e as croquetas (bolinho frito com casquinha crocante e recheios variados como frango, carne e queijo). Há também umas batatas fritas deliciosas, que os vudus ficam loucos com elas. Outras versões dos petiscos espanhóis levam ingredientes como o chorizo, a linguiça, a beringela, o tomate e os queijos variados.

A proposta do restaurante é despojada. Na verdade é um bar bem despojado, com uma música bacana (Nada daquelas barangas músicas espanholas à la Julio Iglesias ou com os "Olés" das touradas. A decoração com luz baixa e a música lounge lembram a atmosfera dos pubs. A carta de vinhos traz diversas opções de tintos, brancos, espumantes e champagnes em taça. Tudo para favorecer o clima de happy hour à moda espanhola. Ainda bem, porque macumba também é beleza!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Macumba na Record! Na fazenda quatro, todo mundo de quatro!

“Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá
Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá
Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá”. 

Os Mutantes cantaram, eu também canto. Prá aguentar a onda dos Reality shows na TV brasileira só batendo muita macumba. ou outra coisa. A fazenda quatro convocou um elenco da mais fina estirpe da classe “artística” tupiniquim e resolveu colocar na Equipe Avestruz a mademoiselle Valesca. Sim, a Valesca Popozuda. A Valesca é aquela que colocou 550 ml de silicone na bunda e ficou com um big parachoque de Fenemê. Pois então, o Popozão da Valesca só cabe em TV 56 polegadas. Na minha não cabe! E acho que é melhor não arriscar ver aquilo com óculos 3D porque, já imaginou uma bunda daquelas saltando da tela? Pois então, aquilo não é uma bunda, é um abuso de autoridade, como diz o José Simão. Bunda tipo marquise: é tão grande que, quando chove, só molha a parte de cima!
Mas, venhamos e convenhamos, o Fazenda 4 é melhor que o Big Brother! Melhor não, menos pior! Big Brother é daqueles programas que o despacho bom só dá prá fazer na 3a feira e usando cerveja Kaiser. Certamente a Pomba Gira vai reclamar! Talvez, fazendo assim, ela joga uma urucubaca no Bial e na Globo e a coisa sai do ar.

Bar: bom lugar para uma boa macumba

“Jorge sentou praça
Na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também
Sou da sua companhia
Eu estou vestida com as roupas
E as armas de jorge”.


Belo Horizonte é conhecida mundialmente como a capital dos bares, restaurantes, butecos, biroscas e similares. No entanto, nem só de cachaça da boa vive a cidade e seus citadinos. BH, como é carinhosamente chamada, também tem música da boa – que pode ser acompanhada da cachaça da boa. Acontece na cidade, de 15 a 24 de julho, a “Festa da música”, uma réplica da “Fête de la musique” de Paris e, qualquer semelhança, vamos lá, não existe. Mas, tudo bem, “tudo vale a pena se a alma não é pequena”, porque, o que importa, no nosso caso, é festejar a música da boa.
Na terça-feira mesmo eu fui assistir – e cantar – o show de Celso Fonseca; que delícia de show! Muito bom, embora o cara tenha mimetizado um pouco os cacoetes de Caetano Veloso. Acho que amanhã eu devo ir novamente, pois a praça da Liberdade estava repleta de “gente bonita, elegante e sincera”. Confira! Vale a pena! Leve sua cachaça, entregue suas preces a São Jorge e faça uma macumba da boa!

Macumba da boa: o despacho!

“Sou macumbeiro,
tô numa boa
Meu sorriso é meu dinheiro
Sou poeta e nasci no Rio de janeiro – em qualquer lugar que me mostre que sou brasileiro.
Sou maneiro e não devo nada a ninguém”.

Este blog é um espaço de divulgação de cultura, poesia, arte e, porque não, um pouco de macumba da boa.