Encerramento das Festas de Lisboa: Milton e cia!

Ontem, 30 de junho, foi o concerto de encerramento das Festas de Lisboa. Como eu disse, trata-se da atividade final em comemoração aos chamados santos populares: São Pedro, Santo Antônio e São João. O show teve início pontualmente às 22 horas, na Alameda Dom Afonso Henriques, na freguesia (bairro) Alto do Pina. Trata-se de uma grande avenida com jardim em Lisboa. É um sítio (lugar) muito giro (bonito), com onstruções  modernas e de altíssimo padrão, tendo sido construído em homenagem ao primeiro rei de Portugal,  Dom Afonso Henriques. Não é um jardim muito grande, mas de uma beleza incrível!  De um lado tem um  um pequeno jardim no topo oriental, estendendo-se depois em dois grandes tabuleiros gramados  divididos pela Avenida Almirante Reis; de outro lado,  está situado o uma faculdade, que se chama Instituto Superior Técnico. No meio, temos uma Fonte Luminosa - belíssima por sinal. 

A noite estava linda, com uma agradável temperatura de verão europeu em torno de 20 graus, com uma lua agraciando a todos com uma luz maravilhosa e a deliciosa voz de Milton Nascimento e convidados.


Ouvir a Carminho ao vivo, ao lado daquele que é um dos nomes mais importantes da boa música mundial... não tem preço! It's Amazing! A noite estava deliciosa: lua no céu, temperatura agradável, em torno de 20 graus e muita "gente linda, elegante e sincera, com habilidades prá dizer mais sim do que não!".

e nada melhor que uma combinação como esta para motivar o coração de um poeta:



A sede que milito Sem olhar, sem perceber-me, sem dedicar-me.Andante, inebriante, soturno me deleito na noite impura.Imperfeita. Noturna e imperfeita.No me olhe, não me silencie, não me demore.Porque de hoje em diante, olharei a mimno reflexo de teus olhos vacilantes, também demandantesque me capturaste em uma sexta,começo de noite.Se te pareço assim, horripilante,enojante, entediantesou mais que imperfeito e olharei a mim.Noturno e obscuro, imperfeito e impuroSedento e desejante como se desejasse uma água fria que sai da tua boca.  Tuas asas prendem-me e exijo escapar de Tua casa, de teu verso, de teu pai.E deslizante que sou, quero tocar em tuas margens, em tuas vertigens, em teu olhar. e te olhei. Como há muito tempo não olhava.Sou fogo, sou fera, sou menino. Tenho fome, tenho terra, tenho tino. Olha-me! Sou fogo!Olha-me! Sou terra!Minha água latejante, seja meu pastor e rei.Sou ar!Sou sede!Seja minha água, seja meu rio, seja meu mar.Belo horizonte, 30 de abril de 2012.o Show aconteceu no meio das duas pontas, em um vale delicioso, em uma deliciosa noite de verão, com temperatura de 20 graus e uma generosa luz lunar! E o Milton, ah, o Milton! Com uma presença de palco incrível, com uma voz maravilhosa e convidados deliciosos...